terça-feira, 21 de abril de 2009

A ARTE DE PERMANECER JOVEM


A arte de permanecer jovem depende de permanecer jovem no íntimo, na mente, no coração e no espírito, em desafio às rugas e aos cabelos brancos por fora. Nosso corpo envelhece, mas nosso corpo não é nossa pessoa. "Só contamos a idade de um homem", escreveu Ralph Walter Emerson, "quando ele não tem mais nada para contar."

Permaneçamos jovens
continuando a crescer. Não ficamos velhos; envelhecemos deixando de crescer.

Permaneçamos jovens
agarrando-nos aos nossos sonhos. Escreve um filósofo: "Pouco resta a fazer além de enterrar um homem quando o último de seus sonhos está morto."

Permaneçamos jovens
mantendo uma atitude alegre. Devemos ter em mente este versículo dos Provérbios: "O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos."

Permaneçamos jovens
forçando a mente a sair da rotina. Devemos lembrar-nos de que os caminhos batidos são para homens vencidos.

Permaneçamos jovens
inspirando-nos nos jovens de espírito que continuaram criativamente ativos até o fim da sua vida: Goethe completando o Fausto aos 82 anos; Ticiano pintando obras-primas aos 98; Toscanini regendo aos 87; Benjamin Franklin ajudando a elaborar a Constituição dos Estados Unidos aos 81.

Permaneçamos jovens
conservando jovem o coração. "Se possível", escreveu Carl Sandburg, "não é mau um homem idoso morrer com um coração de menino."

Permaneçamos jovens
sabendo que "os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão".

Autoria: Wilfred A. Peterson

Postado por: Karin

segunda-feira, 13 de abril de 2009

QUANDO AS FOLHAS CAEM
Por José Scussel

É outono, as folhas caem. A natureza se desprende da euforia do verão sabendo que vai, no tempo devido, mergulhar no recolhimento do inverno. O cair das folhas secas balançadas pelo vento é poesia, é oferenda das árvores, gratidão à terra que as alimenta. Quando um ciclo se encerra, é preciso desprender, deixar cair. Reter é perecer. Deixar partir não significa perder.
É outono, estação da direção oeste, onde o sol se põe. O ciclo da vida se encerra como um final de tarde que se aproxima. Os raios de sol desaparecem por detrás da montanha ficando apenas luzes coloridas entre nuvens no poente. Inevitavelmente a noite virá depois do entardecer. O entardecer é magia, gentilmente o sol se retira para retornar no dia seguinte. Quando a tarde chega é preciso ceder, sem resistir. A noite é continuação, complementação. O caminho de volta, ainda é caminho, um passo atrás também.
O entardecer colorido de outono alimenta o tempo de desprendimento, transformação, reconciliação, despedida. O novo sempre vem. Os ciclos sempre se encerram. Entre a explosão do verão e o recolhimento do inverno, está o desprendimento e aceitação do outono. As folhas se desprendem no outono, para se recolher no inverno e despertar na primavera numa explosão de vida infinita na abundancia universal. O ontem e o amanha são apenas o mesmo eterno sempre.
Postado por: Luciana

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como amar a nós mesmos

Por André Luiz
(Do livro Paz e Renovação, F. C. Xavier)

1. Disciplinar os próprios impulsos.
2. Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
3. Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4. Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
5. Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6. Evitar as conversações inúteis.
7. Receber no sofrimento o processo de nossa educação.
8. Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9. Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10. Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.
Postado por: Karin